A liderança coletiva tem sido uma resposta direta a uma série de fatores que, direta e indiretamente, influenciam na produtividade, lucratividade e até mesmo na percepção de marca das empresas.
Afinal, os desafios se acumulam na mesma velocidade que as transformações sociais, tecnológicas e mercadológicas acontecem. E já está mais do que comprovado que a estagnação dos modelos de negócios e culturas organizacionais não são soluções atrativas.
E é aí que a liderança coletiva ganha forma, volume e a atenção de empreendedores e dos setores de RH espalhados ao redor do mundo: e, agora, a sua atenção também. Neste post, vamos entender melhor o conceito e sua aplicabilidade. Confira!
Embora mais ágil e dinâmico, o mundo também adquiriu camadas de complexidade até então inexistentes. Algo relacionado ao enraizamento da cultura digital que estamos vivenciando, exigindo dos líderes um monitoramento multidisciplinar e incessante dessas mudanças.
Mas, diferentemente das tecnologias inesgotáveis que nos auxiliam no dia a dia, os líderes não conseguem acompanhar tudo, simultaneamente, e em tempo real. Imagine concentrar em uma pessoa só:
Para reforçar essa ideia, em uma recente pesquisa da KPMG, 72% dos CEOs entrevistados acreditam que os próximos 3 anos serão mais difíceis de gerir do foi nos últimos 50 anos.
É, de fato, muito mais do que uma pessoa só consegue absorver e lidar de maneira inovadora para manter sua empresa em evidência. Assim, a liderança coletiva conquistou seu espaço.
Fica para trás a hierarquia verticalizada (líder x liderado) e a gestão se apara em colaboração, integração e flexibilidade — repare que são qualidades tão inerentes na sociedade digital.
Quais são as principais ideias desta teoria? Quais são suas vantagens?
O grande paradigma está em dissolver os conceitos de que a liderança se concentra em uma figura heroica que guia os comandados rumo ao cumprimento de uma meta ou objetivo.
Só que, se os próprios CEOs já admitem temer os próximos anos, a liderança coletiva parece ser uma tendência revolucionária e que chegou para ficar. Para tanto, as empresas devem se concentrar na valorização de suas equipes por meio de:
Capacidades que devem ser desenvolvidas de maneira gradual e coletiva, e não apenas para um indivíduo. E cabe ao setor de Recursos Humanos assumir esse papel estratégico. E, assim, promover a visão ampla e diversificada para a gestão se inspirar e replicar às suas equipes.
Vale destacar, ainda, que as vantagens desse modelo inovador se desdobra em perspectivas múltiplas para as empresas, os líderes e os colaboradores.
Por exemplo: a hierarquia engessada é, finalmente, dissolvida. Uma ideia ultrapassada que ajuda a promover melhor os talentos da empresa com mais autonomia e responsabilidades. Em uma época na qual a redução do turnover também está relacionada a isso, a liderança coletiva é uma injeção de estímulos para os profissionais se empenharem mais.
Para o líder, essa mudança o aproxima de uma função mais estratégica, dinâmica e multifacetada. Ele não apenas manda e desmanda: ele arregaça as mangas e aprende junto.
Afinal, essa transformação é generalizada e global. Todos estão em um novo patamar, e a individualidade não vai impulsionar ninguém ao sucesso.
Para os clientes das empresas, a liderança coletiva é um benefício que se percebe em médio e longo prazos. Pois são os resultados obtidos que, lenta e gradativamente, vão ser refletidos na entrega de soluções de qualidade e em menos tempo.
Como a liderança coletiva auxilia no desempenho da minha empresa?
Abaixo, reunimos algumas ideias de impacto que esclarecem melhor os diferenciais da liderança coletiva. Além, é claro, de estabelecer novos padrões para acompanhar as múltiplas mudanças no mercado de trabalho:
Desenvolvimento vertical em detrimento do horizontal
Embora a hierarquização se torne mais horizontalizada, o conhecimento deve seguir na vertical: não mais concentrado apenas na liderança, mas entre todos os colaboradores.
Inclusive cabe aos líderes, nesse cenário, estimular a busca por conhecimento. Ele não deve vir apenas na figura do líder, mas de todos os lados — seja por meio de treinamentos, cursos, palestras e workshops… Os indivíduos devem desenvolver os seus próprios protagonismos.
Como dito acima, convém abandonar aquela velha muleta corporativa: “quem é o líder”? Todos são, um pouquinho, responsáveis e autônomos, mas com o diferencial de poder compartilhar um pouquinho dessa responsabilidade com os outros membros da equipe.
Isso tudo, agregado, só explora um desempenho mais frutífero para as empresas. Afinal de contas, ela está à frente da construção de muitos líderes. Algo indescritivelmente importante para atrair novos talentos, desenvolver aqueles que já estão aqui e obter resultados melhores.
Por que um mundo mais conectado precisa desse tipo de liderança?
Porque é um reflexo do momento em que vivemos: a sociedade, a tecnologia e as demandas do mercado demandam essa nova postura. Não cabe mais, nesse panorama, uma figura única com superpoderes corporativos que assumem todos os riscos e responsabilidades.
Por sua vez, o desenvolvimento interno deve ser a maior preocupação de uma empresa para se adaptar ao modelo de liderança coletiva. Uma ação incessante e sempre em evolução, que vai colocar o setor de RH em evidência, moldar os talentos para sentirem-se mais participativos, importantes e autônomos, em suas funções, e para nortear essa mudança em cada departamento da empresa.
Para colocar a liderança coletiva em pauta na sua empresa, convém conhecer também um pouquinho a respeito do inbound recruiting e, assim, focar em um processo seletivo mais alinhado às tendências do mercado.
Este post foi elaborado em parceria com a Xerpa, uma plataforma online que promete revolucionar a maneira com a qual o setor de Recursos Humanos se relaciona com os seus colaboradores por meio do engajamento com eles e a retenção de talentos.
Acesse o blog e confira mais dicas sobre o mercado de trabalho, o desenvolvimento dos seus profissionais e as melhores práticas para guiar a sua empresa para o futuro!
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_Atribuído a Nathalia Castro_
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