A área de Recursos Humanos é uma das que mais tem saído ganhando com o uso da tecnologia. Hoje, já é possível agilizar etapas e fazer a seleção de candidatos por meio das redes, por exemplo. Afinal, a relação entre RH e redes sociais tende a ser muito produtiva se utilizada com parcimônia, cuidado e planejamento.
Mas é bom ficar atento. Por mais rapidez que essas ferramentas possibilitem, nada substitui a velha e boa conversa olho no olho. Por isso, recomenda-se que a seleção seja feita on-line e o recrutamento e a entrevista se mantenham presenciais.
Mesmo durante a pesquisa de perfis, é importante respeitar os limites éticos e conhecer os critérios de desqualificação que mais são observados nas redes, além do fato de levar em conta a cultura da empresa. É possível que um comportamento que não é aceito por uma companhia seja fundamental para outra.
Algumas condutas e atitudes são repelidas com unanimidade pelas empresas. As principais são o uso de palavras de baixo calão, a exposição da intimidade, a exposição do uso de drogas, o compartilhamento de fotos inadequadas ou comentários/posts preconceituosos, inapropriados e provocativos.
No entanto, não há uma fórmula pronta. Porque certas particularidades da personalidade e hábitos são analisados conforme a cultura organizacional da empresa. Aspectos como formalidade ou informalidade, vida social ativa, consumo de bebidas etc.
Por exemplo, para uma empresa de bebidas pode ser fundamental contratar um profissional que beba socialmente e aprecie uma vida social noturna agitada. Afinal, ele poderá apontar, com mais precisão, quais são os melhores pontos de venda, os drinques mais queridinhos, entre outras informações.
Vale ressaltar que algumas redes sociais (Facebook, Instagram) podem refletir apenas a vida pessoal do candidato. Já as redes corporativas, como o LinkedIn, apresentam o perfil profissional e não combinam com informalidade, exposição pessoal e discussões de cunho político ou religioso.
Outro fator essencial para que essa relação seja sadia e produtiva é que durante a seleção online o RH se afaste de estereótipos e preconceitos. É importante que ele busque não o candidato que considera perfeito, mas sim aquele que é ideal para a vaga em questão.
Muitas empresas têm utilizado as redes sociais para o recrutamento e seleção dos candidatos. O segredo para os profissionais manterem uma boa imagem, tanto profissional, como pessoal nos ambientes virtuais é o bom senso. Não faça e não diga, online, nada que você não faria ou não diria pessoalmente.
Tendo essa regra em mente, o candidato deve se atentar para outros comportamentos que, em um primeiro momento, podem parecer inofensivos, mas são capazes de colocar em cheque a sua contratação. E, por isso, o RH deve se atentar para alguns desses critérios de desclassificação, confira-os:
Apesar de não existir uma receita para saber qual é o candidato perfeito, principalmente pela pesquisa online, é importante conhecer alguns fatores que são considerados diferenciais em um primeiro momento da seleção. Tais como, o candidato:
Embora não exista um Código de Ética para as Redes Sociais públicas, as empresas podem consultar apenas o que estiver publicado em modo público, nos perfis de seus candidatos.
O que está publicado em modo privado, não pode jamais ser consultado pela companhia, pois fere o direito à privacidade, e caso o candidato consiga comprovar a invasão, a empresa pode sofrer as sanções legais.
Por isso, o profissional de RH deve fazer sua investigação online de forma equilibrada, de modo que haja limites e que os assuntos não relacionados ao trabalho não interfiram na avaliação das competências do candidato.
Diversas pesquisas confirmam como o recrutamento via redes sociais já é realidade e dá muitos frutos.
Quando o cenário é internacional, 92% dos profissionais de RH dizem que pretendem utilizar as redes sociais para as suas próximas contratações (de acordo com pesquisa da empresa norte-americana Jobvite).
Já quando se trata do mercado brasileiro, uma pesquisa da Robert Half aponta que 44% das empresas brasileiras utilizam as redes sociais para selecionar e avaliar candidatos. E mais, somente 17% dessas empresas não contratariam alguém que tem uma informação negativa no perfil, apesar do excelente currículo. Ou seja, a reputação nas redes sociais possui cada vez mais importância.
Além disso, estudo da CarreerBuilder mostra que, nos Estados Unidos, 43% dos gerentes (2 em cada 5) já eliminaram candidatos por conta de conteúdos compartilhados nas redes sociais.
Enfim, a pesquisa nas redes sociais, principalmente no LinkedIn, que é corporativo, não substitui a entrevista face a face e outras etapas do recrutamento. Mas ajuda, e muito, a pré-selecionar os candidatos que mais combinam com a vaga e a cultura da empresa.
Inclusive outras redes como Facebook, Twitter, Instagram e o perfil no Vagas podem servir como fonte de pesquisa para traçar o perfil, personalidade e comportamento do profissional.
A relação entre RH e redes sociais pode ser muito positiva quando utilizada apenas nas primeiras etapas, de forma planejada e controlada.
Agora que você sabe como utilizar as redes sociais para recrutar candidatos, que tal conferir como avaliar a fluência do inglês dos candidatos?
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