Diversas escolas de idiomas estipulam que o prazo de 1.200 horas é o tempo ideal para qualquer pessoa aprender inglês, levando-se em conta o conteúdo programático planejado. O tempo necessário para a efetivação dessa quantidade de horas vai depender da disponibilidade, vontade e ritmo de cada pessoa.
Alguns cursarão os módulos no formato tradicional, durante 8 anos. Outros o farão em módulos intensivos, entre um ano e meio e 2 anos. Há até mesmo aqueles que aprenderão sozinhos, dedicando-se por conta própria, talvez em menos tempo do que os intensivos.
Entenda!
Antes de falarmos sobre o tempo de que precisamos para aprender inglês, vamos apresentar para você como o nosso cérebro age enquanto adquirimos novos conhecimentos.
Depois que falarmos sobre isso, você certamente vai mudar os seus hábitos de estudos (sobre qualquer assunto) e recomendar essa mudança para todos os seus colaboradores. Afinal, o mecanismo de aprendizado do nosso cérebro é o mesmo para qualquer tipo de conteúdo, não apenas para os estudos de inglês ou outros idiomas.
Assim que aprendemos algo novo, nosso cérebro guarda a informação em um local destinado para as memórias de trabalho. Quando nos esforçamos, elas se tornam memórias de curto prazo. Caso o nosso contato com o tema seja constante, mudamos a informação para o lugar destinado para as memórias de longo prazo.
Essa mudança de chave é essencial, porque, se não utilizarmos a informação em curto prazo, nosso cérebro a eliminará por causa de um mecanismo de defesa que temos que permite que a gente armazene apenas o que ele entende como necessário.
Mas como conseguimos fazer essa mudança? Há duas formas: estudar o mesmo conteúdo por longas horas e depois fazer uma grande pausa ou distribuir, ao longo do dia, o estudo de conteúdos diferentes por períodos menores, com pequenos intervalos para descanso. Vai do gosto de cada um e do jeito que combina mais com o estilo do aluno.
A segunda opção costuma ser mais efetiva, uma vez que nosso cérebro se cansa no decorrer das horas e não retém o conhecimento após certo período. A maioria das pessoas aprende muito mais com as breves repetições.
A chave do sucesso é a prática constante. Daí a importância de ler livros e sites em geral, assistir a filmes e ouvir músicas em inglês, diariamente, prestando atenção aos termos e como são usados, claro.
Voltando ao fato de que são necessárias 1.200 horas para estudar os principais conteúdos do idioma, esse período pode se subdividir em 3 horas semanais (igual a 8 anos) ou 2 horas por dia (menos de 2 anos).
Não há milagre. Não há como aprender sem se dedicar e nem como sair falando inglês fluentemente de uma hora para outra. É preciso se esforçar, se organizar e dar o máximo de si para conquistar seu objetivo.
É interessante mesclar exercícios de escuta, oralidade, escrita e repetição diariamente. Se as aulas não são diárias, recomenda-se que as tarefas e o contato com a língua sejam. Faz bem para o cérebro e agiliza o aprendizado.
Um dos grandes problemas dos brasileiros ao estudarem um idioma é a exigência da perfeição. Muitos acabam sabotando o seu aprendizado por não conseguirem falar como um nativo ou não terem uma gramática impecável. Dois desejos praticamente impossíveis.
Isso é um grande erro, porque essa exigência exagerada acaba bloqueando exercícios fundamentais no processo de aprendizado: a prática contínua, aquisição de conhecimento a partir dos erros e a busca por alternativas para que sua comunicação tenha sucesso.
A persistência para que se compreenda o que está sendo falado ou fazer com que o interlocutor o entenda é essencial para a evolução dos estudos. Essa imposição exacerbada pela perfeição acaba provocando frustração, desânimo, estresse e angústia, levando, muitas vezes, à desistência.
É preciso aceitar que é possível aprender inglês sem que se atinja a perfeição. Aliás, reconhecer essa possibilidade torna a experiência mais leve, prazerosa e próxima da realidade e da capacidade de alcançar os objetivos.
Povos de diferentes países, que se cobram menos, conseguem se tornar fluentes muito mais rapidamente do que os brasileiros. Eles não se preocupam tanto com o sotaque e focam sua atenção no fato de se comunicarem com êxito.
Defina por que deseja estudar o idioma (trabalho, lazer, viagens, estudos);
Estabeleça uma meta, estipulando o nível que deseja alcançar e no que deseja ser melhor (oralidade, compreensão, leitura ou escrita);
Matricule-se em um curso regular ou busque alternativas on-line, chats com nativos ou jogos digitais que permitam praticar o conhecimento;
Leia notícias em inglês, diariamente, ouça músicas (inicialmente, acompanhe com as letras), assista a programas ou filmes, também todos os dias (coloque legendas em inglês e, futuramente, assista a eles sem nenhuma legenda);
Busque parceiros de estudos para conversar em inglês e enviar mensagens também no idioma;
Estude, nem que seja por 10 minutos, todos os dias;
Pratique com persistência a máxima quantidade de exercícios que conseguir;
Tenha um caderno para anotar palavras ou frases que vir ou escutar e busque o significado delas futuramente;
Não pare de estudar mesmo quando alcançar a fluência. Conserve o hábito de se manter em contato com o idioma;
Viaje. Se tiver tempo e dinheiro, invista em viagens que permitam que você pratique os seus estudos in loco, com nativos.
Enfim, estudar inglês requer disciplina, organização, força de vontade e perseverança. É importante nunca se distanciar do idioma, para que o aprendizado seja mais produtivo.
Aprender inglês não é um bicho de sete cabeças, não exige perfeição, mas sim uma certa constância, para que o conhecimento migre para a memória de longa prazo, tornando-se natural o hábito de pensar em inglês. Uma vez atingido esse lugar, dificilmente ele será esquecido.
Você está cansado de ministrar treinamentos e realizar investigações improdutivas para identificar a fluência e o nível de conhecimento em inglês dos seus candidatos? Entre em contato com a Fluenglish para te apresentarmos quais e como são nossos testes e processos. Você nunca mais vai perder tempo com isso!
Neste artigo você encontrara algumas das principais novas tecnologias que estão sendo usadas no RH…
Hora de se programar para os maiores Eventos de Recursos Humanos em 2024. Selecionamos os Eventos…
Praticamente todas as pessoas já tiveram contato com a língua inglesa em algum momento da…
Você sabe o que é Employee Value Proposition e o quanto isso é importante para…
Não é nenhuma novidade que o mercado de trabalho está sempre se adaptando e incorporando…
Entendemos que para uma empresa gerar competitividade em seu mercado de atuação, é necessário encontrar…
View Comments
gostei muito deste site
parabéns
Mentira, 8 anos? Aonde? Se fosse assim não tinha gente que fala 5, 10 idiomas. De 6 meses a 1,5 ok. Agora 8 anos é pra quem aprende por obrigação. 3h semana a pessoa esquece. Por isso prefiro usar apps
A verdade é que as pessoas que falam 20 idiomas não tem um total conhecimento nesses 20 idiomas. No máximo sabem só o básico de cada língua. Podem até ter um total domínio nas primeiras línguas que eles aprenderam, mas não 100% nas demais. Tem um rapaz que fala 20 idiomas. Porém ele domina mais o português e o Inglês, o restante é só para ter um básica comunicação.