A contratação de profissionais para a empresa é um processo altamente estratégico. Afinal, são os colaboradores que definem o sucesso de uma corporação. Por essas razões, os gestores de RH precisam desenvolver a seleção com uma boa qualidade. Assim minimizam os prejuízos e a rotatividade e promovem a adesão de profissionais compatíveis com as demandas da organização.
Mas como realizar um processo de contratação eficiente? Confira nosso post e saiba mais!
Uma falha de muitos gestores é ir em busca de profissionais sem definir com precisão o que estão procurando. É necessário desenvolver uma análise do cargo, especificando quais as atribuições da posição e que habilidades são importantes para o profissional desempenhar bem as tarefas.
Com isso, é possível traçar os atributos ideais do candidato. Lembre-se que o perfil ideal serve como uma referência, mas não há um colaborador perfeito. Equilibre a sua exigência com uma perspectiva realista e considerando os vários dados coletados no processo.
A etapa de triagem de currículos permite que a empresa filtre aqueles candidatos que realmente tenham potencial para entrar na organização. Com uma boa triagem, você minimiza o gasto de tempo e recursos com aqueles que não se adequam aos pré-requisitos.
Caso não encontre pessoas com as qualificações exigidas, é importante rever suas estratégias e conversar com o gestor sobre a vaga. Às vezes a solução pode ser mudar os locais de divulgação, flexibilizar critérios ou contratar pessoas menos especializadas e apoiá-las no investimento em formação.
Quando conduzir a seleção, lembre-se de convocar um número adequado de profissionais. As etapas iniciais podem apresentar mais participantes, mas para a entrevista, é indicado convocar entre 9 e 10 candidatos.
Os diplomas, cursos complementares e certificados são fundamentais, por informarem da experiência técnica do candidato. Analise essas habilitações com cuidado e conte com profissionais especializados na avaliação de certas competências, como fluência de inglês e conhecimentos específicos.
Entretanto, procurar profissionais com traços comportamentais adequados às demandas da vaga e à cultura da empresa também é importante. As dinâmicas, entrevistas e provas situacionais podem contribuir muito nesse processo. Elas visibilizam as habilidades sociais e aspectos individuais.
Para conhecer um pouco mais do profissional, lembre-se também de consultar as referências dele, contatando seus antigos gestores. Os comentários certamente vão ajudá-lo na decisão.
As entrevistas de seleção precisam ser desenvolvidas de forma adequada, pois essa é uma das etapas mais cruciais de todo o processo. É nesse momento que o profissional de RH pode conhecer efetivamente o candidato e aprofundar mais nas referências do currículo.
Mas ao desenvolver o processo, evite perguntas clichê. Não é efetivo realizar questões muito esperadas como “Quais suas três maiores qualidades e os seus três maiores defeitos?” ou “Você gosta dessa empresa?”. O profissional pode não ser tão sincero e lhe dar respostas tão repetitivas quanto a pergunta. Seja mais preciso e estimule a pessoa a se posicionar.
Às vezes, investigar situações do passado no trabalho pode ser uma boa estratégia. A partir do relato do entrevistado, você poderá inferir algumas de suas qualidades e traços de personalidade.
As provas situacionais são simulações do serviço, onde o candidato realiza atividades que desempenhará se for contratado. Essa técnica de avaliação pode trazer muitos benefícios.
Em primeiro lugar, ela consegue mostrar o produto final, demonstrando a qualidade do desempenho da atividade. Além disso, essa prova também mostra a forma com que o profissional trabalha, sua agilidade, eficiência e postura diante das tarefas.
A prova situacional tem sido bastante utilizada pelos setores de RH. Ela complementa as outras técnicas e contribui para que o processo de seleção seja mais certeiro.
Uma das grandes falhas dos profissionais de RH tem sido a realização de dinâmicas e procedimentos sem nenhum respaldo científico. Seja a aplicação mal realizada de testes, correções apressadas ou avaliações com base em critérios superficiais.
Assim a decisão dos gestores passa a ser baseada em julgamentos subjetivos, sem um referencial teórico para apoiar a escolha, o que aumenta a probabilidade de falha. As técnicas precisam de um embasamento teórico para fornecerem informações mais sólidas e confiáveis.
O uso de redes sociais no processo de recrutamento e seleção já é uma realidade, mas também é uma questão controversa. Poucos autores da academia produziram materiais que se referem a esse tipo de questão e nas empresas, ainda há dúvidas sobre essa estratégia.
Por isso, discuta com a equipe de RH sobre o uso desse recurso. É importante que se a empresa decidir avaliar o perfil de rede social do candidato no processo de recrutamento e seleção, ela deve fazer isso de forma cuidadosa e ética.
A rede social não é o elemento decisivo, mas sim um complemento. Mais do que observar as opiniões do profissional, é preciso avaliar como ele interage com os colegas de rede.
Estar atento também a ideias de intolerância, homofobia e discriminação racial pode ser uma boa estratégia. A rede social também possibilita conhecer um pouco do estilo de vida do candidato. Mas lembre-se que a ferramenta é só um complemento.
A seleção é um processo de duas vias: a corporação avalia o candidato, mas ela também é avaliada por ele. A ética na contratação é fundamental para manter uma boa imagem da empresa. Alguns exemplos de boas posturas na seleção estão listados abaixo, confira:
Marcar as entrevistas com antecedência, informando sua duração;
Ser pontual com o candidato;
Compartilhar apenas informações necessárias com os gestores e envolvidos no processo;
Ter transparência, esclarecendo as dúvidas sobre a vaga, informando as políticas e exigências da organização e mostrando a situação da empresa;
Oferecer a entrevista devolutiva. Depois de realizar um investimento, o candidato espera uma resposta, mesmo que seja negativa.
Fazer um processo de contratação eficiente demanda muita competência da equipe de RH e uma boa qualidade no desenvolvimento e aplicação das estratégias. Para que a seleção seja efetiva, é importante, em primeiro lugar, desenvolver uma definição de cargo aprofundada, pois ela vai direcionar todo o processo.
Invista em uma triagem rigorosa e em ferramentas científicas na condução do processo. Aproveite de técnicas como as dinâmicas e provas situacionais para enriquecer a seleção. Considere também utilizar as redes sociais como estratégia complementar.
E então, gostou de saber como fazer um processo de contratação efetivo? Confira também nosso outro post para aprender a avaliar se o candidato possui inglês fluente e aprimore a sua seleção!
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Ótimo texto, muito instrutivo. Li tbm os outros artigos e estou amando o blog. Anciosa por mais tópicos. Parabéns!
Obrigada Adriana Medeiros pelo seu comentario! Estamos fazendo o possivel para trazer textos informativos, atualizados e de grande valia para o setor.