Burnout, em inglês, significa estar chamuscado, queimado, calcinado por um fogo que se alastra como numa floresta. A Síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano, a partir de sua própria experiência.
Geralmente o Burnout é caracterizado por um estado de exaustão emocional e física, acompanhado de uma sensação de que nada pode ser feito. O que é tão pungente sobre o Burnout é que ele atinge principalmente as pessoas que estão altamente comprometidas com seu trabalho. No Brasil, 30% dos profissionais apresentam esse grau máximo de pane no sistema, conforme pesquisa da International Stress Management Association (Isma), que avaliou mil pessoas de 20 a 60 anos entre 2013 e 2014. Em 96% dos atingidos sentem-se incapacitados, o que provoca absenteísmo – para realizar exames e licenças médicas – e presenteísmo, quando se está fisicamente no posto, mas com a mente distante.
A principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.
Anos de estudos demonstraram que Burnout é a síndrome que atinge trabalhadores em diversas profissões. Trata-se de um problema que afeta principalmente os trabalhadores encarregados de cuidar de outros como profissionais da área da educação, saúde, policiais e agentes penitenciários, mulheres que enfrentam dupla jornada entre outros.
Quando observado sinais claros da Síndrome de Burnout em algum funcionário é necessário que seja feita uma abordagem direta com o profissional, de modo a informá-lo sobre as percepções que a empresa vem tendo sobre esses sinais. A organização pode, por exemplo, combinar com o profissional que ele tire alguns dias de descanso e possa buscar ajuda médica especializada.
A gerência de Recursos Humanos deve estar atenta, preparada e receptiva a ser informada sobre qualquer questão que interfira na vida profissional dos seus colaboradores. Tudo o que estiver causando algum impacto negativo na rotina de um profissional é algo necessário de ser comunicado ao RH.
Para avaliar se o funcionário realmente está com a síndrome, é necessário fazer alguns exames minuciosos para analisar se os problemas enfrentados estão relacionados ao ambiente de trabalho ou à profissão. Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico. Somente um especialista no tema pode, por meio de exames psicológicos, avaliar se é o ambiente profissional que causa o estresse e os outros sintomas mencionados acima.
O tratamento inclui o uso de antidepressivos combinado à terapia, os especialistas aconselham melhorar a qualidade de vida, prevenir o estresse, garantir uma boa saúde física, dormir e alimentar-se bem, praticar atividades físicas, cultivar hobbies e ter uma vida social ativa. Acredito que o ideal para quem esteja se sentindo esgotado é procurar por um especialista no tema para fazer os exames psicológicos necessários.
Existem diversas práticas que podem ser aplicadas no dia a dia para evitar o esgotamento do trabalho. Confira quais são elas e o motivo pelo qual a realização de cada uma pode ser importante:
As empresas precisam entender que investir em seu capital humano é o melhor caminho. Disponibilizando ferramentas para que os seus colaboradores possam se desenvolver, principalmente no que tange ao controle do estresse.
Por fim, podemos entender que mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a Síndrome de Burnout. O uso do tempo de forma adequada entre o trabalho, a vida pessoal, a alimentação saudável, conscientização de que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de ansiedade e depressão não é um bom remédio para resolver o problema.
Não deixe que os sintomas da Síndrome de Burnout tomem conta da sua vida. Há casos em que essa síndrome resulta em depressões profundas e até ideias suicidas. Portanto, se identificar alguns dos sintomas, busque soluções o mais rápido possível, incluindo orientação especializada. Provavelmente significa que é hora de sentar com seu gerente e com o RH e reconhecer que trabalhar mais horas não está nem melhorando sua produtividade pessoal nem ajudando a ser mais feliz.
Esse post foi desenvolvido pela Xerpa, sistema de gestão de Recursos Humanos. Saiba mais!
Texto escrito por Mayra Silva
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