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As principais gafes dos brasileiros em entrevista de emprego. Conheça!

Aprender inglês não é algo tão difícil, mas existe uma série de erros que são frequentemente repetidos pelos brasileiros — até mesmo os mais experientes. Pior ainda é quando as gafes são cometidas em uma entrevista de emprego, por exemplo.

Nesse contexto, vale lembrar que ser fluente vai muito além de fazer um curso de línguas. É preciso saber utilizar e pronunciar corretamente as palavras em inglês. Deve-se criar uma comunicação efetiva, por meio da qual emissor e receptor consigam compreender perfeitamente a mensagem.

Pensando nisso, elaboramos esse post sobre a importância de conseguir se comunicar efetivamente em inglês, além de alertá-lo sobre os erros mais comuns cometidos em entrevistas de emprego. Para saber mais, continue a leitura!

Qual é a importância do inglês na entrevista de emprego?

Atualmente, a fluência de inglês é requisito básico para conquistar boas colocações no mercado. E, durante uma entrevista de emprego, o candidato é avaliado de várias formas para identificar o nível de fluência.

Por outro lado, a maioria dos recrutadores não possui os conhecimentos necessários para avaliar o nível de inglês dos potenciais colaboradores.

Por isso, algumas empresas estão investindo na realização de uma bateria de testes que permitem identificar a real fluência de um candidato e, assim, evitar falhas na contratação.

Quais são as principais gafes cometidas?

Para ajudá-lo, reunimos algumas das principais gafes que os brasileiros cometem ao se aventurar no inglês, principalmente durante uma entrevista de emprego. Confira a lista:

1. Mentir sobre a fluência na entrevista de emprego

Um estudo do site Vagas.com, realizado com 37.389 candidatos, revelou que 51% dessas pessoas informam ter inglês avançado ou fluente. No entanto, após a realização de teste de proficiência, constatou-se que apenas 36% desse total realmente possui esse nível de conhecimento do idioma.

Por isso, é fundamental que as informações disponibilizadas no currículo sejam verídicas. Afinal, é extremamente constrangedor quando o candidato informa ter determinado nível de fluência em inglês e, durante a entrevista de emprego, fica evidente que não é verdade.

2. Usar muitos vícios de linguagem

Os vícios de linguagem são aqueles desvios das normas tradicionais de um idioma. Podem ser palavras ou gírias utilizadas repetidamente, especialmente pelos nativos da língua.

Porém, em ambientes de trabalho, a frequente utilização de vícios de linguagem, como “ok”, “then” e “so” é visto como algo deselegante e cansativo para o ouvinte.

3. Tentar traduzir ao pé da letra

Nesse ponto, vale ressaltar que, em geral, as expressões e frases que utilizamos no Brasil não têm qualquer correspondência direta em outros idiomas. E, ao tentar traduzir essas expressões ao pé da letra, acabamos construindo frases sem conexões e completamente sem lógica no inglês.

Apesar de todas as orientações acerca da tradução literal do português para o inglês, tem gente que ainda insiste em fazer essas traduções de frases cotidianas e até de gírias, e o resultado acaba sendo um verdadeiro desastre.

Isso ocorre, por exemplo, quando queremos dizer “Eu gostaria de ter um salário mais alto” e muitos traduzem para “I would like my wage would be taller”. O correto é “I would like my wage to be higher”, já que “tall” se refere apenas a altura das pessoas em centímetros.

4. Confundir falsos cognatos

Assim como na língua espanhola, em inglês também nos deparamos com palavras com grafia parecida com a forma como são escritas em português, mas com significados completamente distintos.

Como exemplo, pode-se citar o verbo pretend (fingir), que se parece com “pretende”, realize (perceber), que se parece com “realizar” ou sensible (sensato), que se parece com “sensível”.

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Essas palavras são conhecidas como falsos cognatos ou false friends, e são uma verdadeira armadilha. Sendo assim, é preciso ter bastante atenção para não utilizá-las em situações inapropriadas e fora do contexto pretendido.

Por fim, lembre-se de que, sempre que surgir uma palavra em inglês que se assemelhe com outra na língua portuguesa, é preciso observar o significado e a forma com que a mesma foi empregada.

5. Esquecer de usar o verbo to be

Um exemplo muito comum dessa gafe está relacionado ao assunto idade. “Eu tenho…. anos” é uma frase perfeitamente correta na língua portuguesa, quando uma pessoa deseja falar quantos anos tem.

Assim, muitos brasileiros pensam que a tradução para o inglês seria “I have … years” (have significa “ter” ou “possuir” em português). Em inglês, no entanto, não se deve utilizar o verbo “have”.

Quando uma pessoa deseja falar sobre a sua idade, é preciso utilizar o verbo “to be” antes da expressão de tempo. Desse modo, a frase correta, nesse caso, é “I’m…” ou “I am… years old”.

6. Utilizar os pronomes possessivos de forma equivocada

Pronomes possessivos são aqueles que indicam posse ou propriedade sobre algo. Em português, o pronome possessivo “seu”, por exemplo, pode ser usado tanto na segunda pessoa quanto na terceira. Ex: “Você vai viajar com seu cão” ou “Ele vai viajar com seu cão”.

No entanto, em inglês, os pronomes possessivos concordam sempre com o possuidor, por isso cada pessoa tem seu próprio pronome possessivo. É preciso saber de cor todos os pronomes, para fazer o uso correto.

Além disso, em nenhuma hipótese deve-se usar um artigo (a, an, the) antes dos pronomes. Na frase “Este carro é o meu”, a tradução para o inglês deve ser “This car is mine” e não “This car is the mine”. Na frase “meu trabalho”, por exemplo, a colocação correta é “My work” e não “The my work”.

7. Falar muito rápido

Falar bem, ou seja, de modo que a mensagem seja devidamente compreendida pelo receptor, é fundamental em qualquer idioma. Muitos candidatos, talvez devido ao estresse, acabam falando de forma acelerada, prejudicando completamente a pronúncia das palavras.

A pessoa deve ter consciência de que o sotaque, o nível de fluência e vários outros fatores podem prejudicar a pronúncia correta das palavras. Quando se fala de forma acelerada, é praticamente impossível compreender a mensagem.

8. Pronunciar as palavras indevidamente

O inglês possui várias palavras que terminam com consoantes mudas e, como a estrutura da língua portuguesa é completamente diferente, nós acabamos acrescentando letras que não existem no final das palavras em inglês.

É aqui que surgem o tal Feicibuqui (Facebook), Touchi (Touch) e o Aipódi (Ipod), por exemplo. Sendo assim, é preciso ter cuidado em dobro na hora de falar certas palavras.

Vale prestar atenção, ainda, em palavras com TH, como Thanks e Thursday, pois a pronúncia — parecida com o som do F em português — é bem específica e pode entregar o quanto você realmente conhece da língua.

Da mesma maneira, palavras que terminam em ED (geralmente verbos conjugados no passado, como worked, stopped e looked) podem ser difíceis para quem não está acostumado a esse idioma. Treine em casa para aprimorar essa habilidade.

Por fim, vale lembrar que, por mais que essas gafes sejam comuns, muitos recrutadores não conseguem identificá-las durante a entrevista de emprego. Para solucionar essa situação, uma ótima opção é a aplicação de um teste específico de fluência, de acordo com o perfil solicitado para o preenchimento da vaga.

Agora, conte para a gente: como você conduz uma entrevista de emprego com profissionais bilíngues? Você consegue avaliar a real fluência de cada candidato? Deixe seu comentário logo abaixo!

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